Minha trilha vezes árdua
Com alegria te aguardo
Pele branca voz de pássaro
Na boca o carmim da amora
Indago em que terra moras??
Que tens o aroma da amora
Sutilmente chegas
Passas como o vento minuano
Gelando no corpo a saudade
Vento se vai balançando as folhas
Da verde esperança ou de vermelho paixão
Quando partes fica a aridez da solidão
Farpas transformar em pranto o encanto
Arranha a alma uma tal dor
Perde-se outra vez a trilha
De novo esperar a mudança dos ventos
E a revoada de pássaros outra vez regressar
De tantas milhas, contigo uma nova estação
Numa presença real
Não mais ser elipse no meu contexto diário
Subentender que estás, quando te vais
Sedutor,sutil, viril
O sumo da amora escorre na boca vermelha
A sangrar de tanto amar, de tanto se dar....
Nenhum comentário:
Postar um comentário